domingo, 18 de setembro de 2011

Turbilhão






O deslumbramento, se dá a partir de novas descobertas da vivencia e do cotidiano, as sensações sentidas pelo “novo”, sempre serão de diversas. Um turbilhão de pensamentos nos surge, para que possamos nos orientar e saber o que achamos de tal “ilusão”. Percebemos que o dominador das emoções são os sentimentos que forem mais fortes, quer um exemplo? Traição se é dada como uma tentativa desorientada de carne fraca, porém o sentimento de carinho o sana evitando muitos, caso contrario Sodoma e Gomorra não seria apenas passagens antigas. Sempre chorar é uma opção, embora homens não choram, a energia chegada ao corpo pela mudança repentina de estado, é cegada e desgasta com tantas imagens e sons de pessoas que parecem acuadas e formais. Uma das formas de se ver o mundo é entender as estrelas, e os céus. Quando soubermos o que está acima de nós, poderemos ver a insignificância que somos perante o universo que temos dentro de nossas cabeças. Os sentimentos são trilhos, que interligam as linhas, que usamos para encontrar as pessoas e seguir nossas vidas. Meu sentimento mais forte logo após o Altruísmo, é o sentimento do gostar.

O que me cativa é teu sorriso, as pessoas quando fecham os olhos, podemos falar de diversas formas o motivo, sendo a maior parte, fatos ruins, como falsidade, pensamento em outro local, desligamento e percepção de aborrecimento. Mas o teu, me vem a mente, fechar de olhos, de paz e sinceridade. O deslumbramento, seria como pedras na linhas que sempre desviarão a atenção, seu medo é o do velho mito de colocar uma agulha no trilho, e descarrilhar o trem inteiro. Mas a carga é diferente... os trilhos são diferentes... o sentido é diferente...

Te chamo de anjo, não por tua face bonita e feliz, não por teu cheiro doce e intenso, não por teu toque de descobrimento meio ao corpo. Te chamo de anjo por teu calor ser como uma energia recebida de meditação, como um combustível de um recipiente movido a baterias recarregáveis, por um muro inibitório para solidão. Um cuidar de ser cuidado, um carinho que não é de gratidão. Chorar é uma opção. Assim como na física, colocar a mão em uma parte fria em você é a forma que vejo de te aquecer e não deixar que nenhum desconforto te aflija enquanto estiver ao meu lado. A sensação de proteção será desligada do real onde cargos e aparências o dominarão por completo, pois será como almas, que ambas iguais, ambas de mesmo formato, ambas de mesma cor, com força e sagacidade diferentes.

A frase de que homem não chora está batida!
A felicidade completa se dá ao ressoar do vento em duas almas, que juntas se tomam qualquer formato; ar, terra, fogo, raio, agua; não irá importar a superfície que você estará, tudo será modificado se tua coragem superar a barreira que multidões deixam tombar. Não será meio mundo que superará uma base tremula de suas pernas, será teu suporte que mesmo superficial, irá até o céu para te amparar. Para que o abraço foi inventado? Para curar a carência, carência que se surgem e quebra o sentido dos dois pais, o de protetor que parece nunca ter vivido tudo que se passou, mas que absorveu de alguma forma a experiência, mas, ele perdeu o melhor. Mesmo tendo se cuidado, ele perdeu em algum lugar aquela bendita vontade que se é recolocada ao ver algo real como “Friends” brasileiro, ele perdeu a vontade subconsciente de viver, de cantar, de chorar, de correr, de abraçar, de sorrir, de amar, de temer tudo e a todos.

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