Amor! Sentimento
de gostar
muito
de outra pessoa
ou coisa,
de forma a querer e fazer o bem para essa pessoa,
ser vivente ou mesmo coisa.
O amor consome, o amor se torna dono de seus atos, abstrato
que evade o concreto, se não o mais forte sentimento, mas também o mais
cobiçado. O ilimitado que evade seu corpo e destrói seu coração como um amassar
de papel ofício, escritos sentimentos doces, porém o único capaz de emanar tal
onda de infinitas sensações, de sua sensibilidade torna-se indescritível a
exatidão da própria grandeza.
O sentimento do guiar, a obra prima, um Davi de
Michelangelo, porque não o próprio sorriso de quando Leonardo da Vinci pintou a
monalisa, a sociedade de poetas mortos...
A aflição do pensar em que fazer para se melhorar, o
sentimento de desvelos, encargo e incumbência da obrigação em ter seu sorriso,
simples e avulso com inquietação prevista pelo desejo, apetite, cobiça,
propósito, anseio, intuito de te elevar onde jamais poderiam te fazer algum
mal, seja de delírio ou natural.
Minha admiração a camões, sendo um dos que mais chegaste
perto de uma sublimação em expor tal sentimento no trecho:
"Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente,
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer."
Com isso só me
dá vontade de dizer que eu amo você!
Contentamento
de gostar, carinho para se sentir, e entregar-te meu bem mais precioso, não é o
mesmo que dizer a você que a lua seria um presente platônico, como bombons e
flores, mas que o romance ainda vive, no coração de quem pensa amar e na
vivencia de quem presencia tal jubilo de sentimento que só os bobos conseguem
sentir, “só o amor é que faz o bobo”, demonstração disto é quando sorrio ao
ouvir teu nome.
Diego.