domingo, 23 de maio de 2010

Desnorteado



Nossa vida cheia de sentimentos e objetos caindo em nós, está sempre andando para não criar teia de aranha, (a aranha do canto da sala que vira assunto quando se está com alguém que gosta sem palavras para a ocasião), se condiz com uma características de uma estante, essas que agente guarda livros, não é? Bem, guardamos passagens e vários momentos nela, desde contos históricos a fatos reais.

Quando ficamos perdidos, perdemos o caminho de idealizar a vida, mas ainda sim estamos perdidos dentro dela. Fios que todos dizem que passam por outros fios onde se encontram os amigos, mas que como o vento a maioria é levada a seu próprio destino longe de nós.

Ouvi por ai que um amor pode durar um século, mas que amor é este, que se acaba em um mês enquanto o tempo voa quando se o sente? Seria uma bateria para a chamada vida? Ou seria um sentimento que não distingue entre o bem e o mal e se dá para todos?
As perguntas geram as respostas, que rodam o pensamento que nos deixam desnorteados quando nos paramos e damos conta que ficamos por conta de descrever e procurar o amor. A chave que não pode ser vista, mas que não é como o controle que está embaixo da almofada.

Esquecemos da vida por causa da própria vida, como na musica: “milhões de vasos sem nenhuma flor”, temos a máquina, temos a estrada, precisamos comprar a gasolina e concertar periodicamente nossas necessidades maiores para que possamos carregar em nossa bagagem esse formoso amor que todos falam.

terça-feira, 18 de maio de 2010



Sabe... No fim, todos esperamos maturidade, sentimentos bons, tranquilidade.
Mas se fim se limita ao quesito termino de uma situação, então passamos todos os dias por amadurecimento, sentimentos bons, e tranquilidade. Esconder uma parte de nossa vida ate que nos mesmo esqueçamos, é automático defesa do cérebro... ah... Grande cérebro, aquele que nos mantém vivo, que nos estimula a vida, aquele que nos faz pensar, chorar, se lamentar.

Gosto de pensar que o nosso cérebro também nos faz sentir coisas boas mesmo não presenciando, como um vento no rosto, como se voássemos como pequenas andorinhas e planássemos os gaviões que esbanjam virilidade. Gosto de imaginar um carinho de quando se sonha com uma comida saborosa sem se preocupar com o ambiente e nem o depois, só o sabor. Sabe quando parece que o momento de leva, você sorri igual bobo, seu cérebro está ali te fazendo funcionar para não agredi-lo.

O céu nos diz muito mais do que vemos a olho nu, não por ser um artefato do mundo, maior que todos imaginam, mas pela parte que fica imóvel... Pense bem, o céu de manhã tem nuvens ele fica azul, ele agrada a todos, nas tardes eles acompanha o lamento e o cansaço ficando tom laranja, a noite para aliviar ele se veste de preto como um manto de azul marinho com estrelas que brilham e quando olhadas fixadas, elas choram em nossa direção, mas sem vergonha, e sem mostrar o desespero por não falarem, apenas tentarem nos agradar para que possamos estar lá no dia seguinte.