quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Olho cinza.




Não é pelo gosto doce ou pelo sorriso, dessa vez é pela curiosidade. Não é falta de carinho, é talvez o ver em excesso dele, os velhos amigos de sua infância se foram, não infância de criança, mas de 2 anos atrás, quando conseguia correr sem sentir vergonha se tropeçasse e caísse, pois mesmo com 1 amigo, ele ajudaria a levantar, não te dando a mão, mas fazendo papel de irmão, e ensinando como é a dor, dividida talvez no momento, físico eu, palavras ele.

Cansado mas vendo todos vivendo com a superfície, que quando partir se lavará a experiência obtida; Não adianta citar as lagrimas corridas nem os gritos de desesperos passados. -Ahh. que aperto por não poder falar!

Que incomodo, definido com palavra DOR, dor de não escrever nada, mas com uma mensagem que diria tudo.Com medo de passar na grama vistosa, dou a volta andando mais um pouco e pisando em pedras, tudo para ver o mundo de cima. Ahhh, grama, cresça de novo para que eu possa me deitar um dia sem o medo de machucar até a ti.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Nos vemos no fim.


Eu tiro a camisa para sentir o frio que o vento trouxe a pouco, sem a vergonha de pensar aberto, o quanto teria a dizer a tantos e sobre tudo, sentindo na pele não o arrepio, mas o calafrio de se imaginar um buraco negro do já famoso “universo interior”. Descrever a meu ambiente que penso ver durante os olhos fechados? Seria...: uma parede de carne vermelha com portas imaginarias, não de um labirinto, mas apenas portas sem destino certo. Não consigo a tristeza exata que me cobro, essa tristeza do “bem”, que muito embora necessária, é tão vista como anormal em nós. Não, por não ser em forma de dor, não, por não ser em forma física, mas sim pelo direito de ter uma certeza que lhe permite tudo...a certeza de que você pode tudo mesmo se subestimando tanto.
É chato, difícil e ruim conviver com atos e movimentos indesejáveis, como falas e amostras de o quanto podemos fazer coisas que não são “comum”, sempre como minoria e julgamentos que muitos intencionais para se auto aparecer em grupos de 3 ou mais, o que se ganha além do momentâneo de risos de ignorância ao direcionados a alguém? Nunca saberão ao fato o papel que estão fazendo, e isto é ruim, mas suportável, pois ao seu grupo quando se juntar, poderá rir de uma forma jamais possível a quem riu de ti primeiro. E esse riso é prazeroso, com uma sensação boa e ruim de “isolamento”, talvez loucura se pensar bem, pois o riso só será visto e sentido pela “minoria” e não aos clichês ambulantes de 2 pernas, cabelo escovado e perfume de 90,00.

domingo, 15 de novembro de 2009

Simples evolução.



Creio que a frase que muitos dizem: (Se pudéssemos ouvir o grito de desespero da alma, ficaríamos surdos) seja verdadeira, porém o que não percebemos é que na verdade, não nos contentamos mais com frases de impacto e que envolvam palavras bonitas como: (A esperança é a luz na direção do futuro), claro que é muito bom ouvir, pois se parar para pensar são muito subliminares. Precisamos de mais, precisamos crescer junto ao tempo, não basta ser maduro para uma idade e parar de crescer, precisamos de tantas coisas no mundo, mas se concentrando no assunto de "frases para a alma" que refletem uma sonoridade de calma e aconchego, queremos mais, queremos nos descrever e nos identificar... O motivo? Ahh! O motivo cada um tem o seu, talvez nem precisemos de um para querer algo, ou é por simples necessidade e falta naquele vazio que sabemos de “co” e salteado, não?

Sempre somos repetitivos quando falamos um assunto para um espectador e ele não nos compreende de verdade, mas se cada um vê uma cor de modo diferente, porque não entender de diversos modos diferentes também? Não aceitamos muito bem o fato de que nem tudo é padrão ou unificado, essa é uma compreensão difícil, mas que quando atingida, eleva-nos a um padrão de formalidades e regras que digamos ser mais resistentes.

Não preciso citar o quão bobo somos supersticiosos, egocêntricos e todas as palavras que no mundo foram colocadas para tentarmos nos entender ao em vez de sairmos um rosnando para o outro ou emitindo algum ganido que seria nosso dialeto. Somos tão grandes, que não consigo parar de pensar na frase que me veio de um amigo e que citarei ela quantas vezes for preciso para tentar fazer com que minha arrogância de querer fazer outros entenderem um pouco como eu: Existe um universo em cada um de nós.

Att:Dimy

domingo, 8 de novembro de 2009

Anjos de uma asa só




Talvez existamos mesmo entre o intervalo de tempo e espaço, conhecidos como "anjos de uma asa só", presos e sem rumo na terra, com liberdade e direitos aos humanos que julgam sentir uma dor maior do que a de outro qualquer.
Não sabemos o rumo como a maioria dos homens e nem o destino de cada, mas somos sedutores a moda difícil, capturamos o ser interior, brincamos, fortalecemos o mesmo e lavamos seus olhos a modo de passarem a ser impermeáveis. Implantamos o desejo do amor inocente, mostramos a amizade verdadeira, lembramos a todos como termos o lado bom acordado de nosso extinto, que vivos somos mais do que em morte.
Conhecidos como loucos, inteligentes, bobos, lentos, raros e tímidos, temos a face de um qualquer em uma vida escolhida involuntária e um coração tremulo por nunca ter sentido o que sempre em guerras e discussões nos fosse reivindicado...com uma mente fria e um desejo rebelde aqueles que buscam voar sem o viver, morrem na queda quando se vêem vivendo sua vida 2 vezes, uma no natural e a posterior quando se está preste a morte onde os segundos são necessários para poder ter tudo o que se teve em anos de vida.