quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

INSANO




Bater acelerado do coração, pulsante e visível por demonstrações da palpitação, arquejo, anseio das veias! Desejo! Vale mesmo apena alguns minutos de intensos prazeres e incríveis sensações que oscilam entre o máximo de prazer, para depois ter que se despedir e ficar sentindo saudade até que se repita? Sabe... Vale sim! Sentir o que não se descreve é único! É especial pelo tremor, pelo transpirar de cobiça, anseio, intuito, apetite voraz da intensidade insana em prazer. Um conjunto completo do doce pecado na tentação física de querer se unir, manter e se ajustar a ponto de aparar todas as pontas, para que nenhum sangue seja derramado, nenhum ferimento seja proferido. Paixão, inclinação exclusiva, graça, mercê, afeto, satisfação, divertimento, júbilo, regozijo, prazer... Não adianta tentar, não será descrito em palavras por mais que sejam digitadas com os dedos ansiosos por escrita.

Riso gracioso, porém bobo, não maroto, mas com uma sagacidade e simplicidade, inocência, de tão imaculado se torna sincero. Tanto se é dito da vida, como direcionar nossos focos e visões para carências da nação em o próximo, mas tudo torna tão significativo, quando a sensação atinge primeiro a você, assuntos de política, cultura, beleza e bem, são banais quando um realmente tem a chance de se tornar dois. Nada mais importa em primeiro plano, nem datas, nem passagens, nem notícias. Somente um pensamento. Egoísmo, que seja exaltado o dia em que chegou em minha mente para sair através de palavras, esse meu gostar único, por ser um sentimento mal visto, em você, eu me torno por dedicação. Não me canso de repetir: “Te fazer feliz se passou de um desejo para uma obrigação”.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Diluindo Com o Cheiro




A ligação do cheiro, esperada e pacientemente inibida, pelo senso do diálogo apreensivo, com a idéia de que valera apena, limpar o pensamento para se surpreender mais do que de normal, pelo valor de cada mente e vida que, juntas se torna um ser humano um tanto curioso. Algo que te faça sonhar com os olhos fixo em você, com um sorriso e expressões de difícil compreendi mento.

Um duelo justo é o mesmo que lutar em igualdade. Se não uso uma armadura, será apenas uma vitoria mais saborosa ao te ver usar! O extinto que gritara a pedir um abraço, com os olhos vendados e o tato grosseiro para não se prender ao toque, se motiva a uma nota com um som abafado pelo “medo” do retorno. Ainda fixo como conseguir chegar até sua boca, algo que não escrito mas de fácil entendimento por demonstrar carinho, e cumplicidade em tocar. De um abraço que peço, te forcei a demarcar em mim o teu cheiro, suave com o dito de que vem em alma, tal aroma que gruda como um banho de banheira, que imaginamos não poder faltar as famosas bolhas e espuma. A boca, sem o pensamento controlar, beija o pescoço, com o pé tremendo, como se por espanto, o corpo se solta e entrega para o desejo que até então era de apenas um. O pensar de sua carência só me fazia imaginar o quão mal interpretado eu seria por tocar algo em que todos fazem, quando meu alvo era sua mente. Mas o calor que envolveu a ponta dos meus dedos, só queria te tocar por proteção, e o respeito cegou sem interromper nenhum pensamento, o meu próprio ego e orgulho, só houve lugar para espanto e um barquinho, que parece navegar em um rio sem, remos, com pequenas vibrações em formas de ondas que só percebidas ao fechar dos olhos. Estes olhos, que tanto me perguntaram, porque eu queria tanto beijar, enquanto até mostrar a nuca, como um símbolo de desarmamento tal o fizera. O que viria a seguir?

Desprendo-me novamente pelo impulso da teimosia de não gostar da brincadeira de esconder, se a ti meu eu pedir, a ti o deixarei seguir.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Sossegado



Ao se encontrar uma forma de omitir e sanar os momentos considerados normais e rotineiros, nomeamo-los de válvula de escape ou o famoso desabafo. A sensação quase indescritível, se parece próximo de lembranças antigas embaladas por uma musica nostálgica, sabe qual? Aquela de quando você andava com teus pais de mãos dadas, caminhando para a igreja ou até o mercadinho, lá você encontrava um velho amigo de infância que, não o porque, mas sentia sua falta, mesmo você não o considerando tanto; Aquela sensação do biscoito que você tanto gostava com um filme antigo e mal feito se comparado com a modernidade, mas que só você sorria de algumas partes sem graça e relembrava nomes engraçados que só escutava nele. Doce divertimento, volúpia, aprazimento, e satisfação dos risos incontáveis que fazem sua barriga até doer de tanto contrair e seus olhos lacrimejarem.

Afortunado e próspero, o bendito ditoso, satisfeito e acertado, que se vê em o próprio corpo de mente, uma das suas maiores felicidades temporárias, que lutam mesmo oprimidas por gritos literalmente silenciosos de atenção, para que o conjunto se sinta bem, para sempre! Lembrando-te sempre, que ao amar a si mesmo, amará aos outros por partes inconscientes, sem esbravejar e sem se demonstrar com a carência ou ingratidão. Sem esconder a raiva ou as fraquezas, mas compartilhando o dia a dia, o respirar, a energia o Carlo do seu próprio corpo, a paz, o carinho, amor, e todas as palavras que sentimos mas não justificamos.

Sim, é sim por uma causa melhor! Sim, é sim para que se sinta bem, se importe, se sinta vivo, se sinta útil, sagaz com uma força incomum, a menos que nos questionamos o porque, falar aos outros seja tão fácil e ao nossos olhos seja difícil, por ser nossa própria pele. Grampear um papelzinho, um “post it” com um pequeno desenho de um sorriso, a nos lembrar, os ao redor, não precisam sentir toda sua dor, ou pressão “psico-social”, mas que sintam sua personalidade em convívio, sim ao carinho, sim a calma, serenidade, tranqüilidade, sossego e calma, por esse entre outros motivos, entrar em bancos e correios entre outras lojas, tem uma famosa mensagem para nos lembrar com uma mensagem como a alma se torna mais leve: “Sorria, você está sendo filmado”.