domingo, 2 de outubro de 2011

The Masquerader




O vento que precede a insensatez é agora gelado e pesado. Passos alternados, rumo a correnteza do rio. Seus pensamentos ficam sem o poder, necessário para bater teu coração. Alegrias lhe são oferecidas em qualquer lugar, para que não se sinta sozinho. Assim é um dos trechos da vida. Egoísmo de beleza, de graciosidade, de tremo, sentido pelo espirito de origem (Elec). Este frio tão incompreensivo, que contorna a pele secando a boca, é algo como confundir teus olhos físicos com o da alma. Este que te oprime a decidir por tua felicidade, mas algo te cessa com o medo, que os calafrios te acercam, como uma dor imensa que te faz chorar sem saber, nem mais a dança embalada por tantos carinhos te escova, te purifica de toda a sujeira humana, você se perde aquele encanto.

Renuncie a teu peito, você irá abster-se de toda sua imperfeição, para uma amizade que te acaricie em primeiro o teu rosto, já não mais fumegante e nem tenso dos choros de inquietação, presságios de inacção, quando a única necessidade em que te foi pedido é a de zelo do meu coração. Oscila-me, compensa-me, hesita-me, equilibra-me, compare-me, abrase-me, beije-me. Tornar-se em teu corpo minha pele, seus pensamentos em meus olhos, e teu sorriso maroto em minhas ações.

Assim tomarei banho ao escuro para abdicar de minha perspicácia aglomerando em meu tato, este contato que quero envernizar e guardar com a força de um puma. Parado na sua frente, meus lábios irão sussurrar a ponto de o não escutar meu chamado, uma barba para conhecimento, uma doença de rectidão a todos. Que assim, ao jogar o meu eu em você, possa te atingir com um impacto de afeição e convicção, quando o que desejamos é a segurança de calor cultivado pelo olhar fixo, ah, doce egoísmo que surge escondido nas entrelinhas de um mapa em chamas, com o frio pesado em seu derredor, não apague as chamas, esconda meu doce egoísmo.

Um comentário:

juciele felix disse...

Vc sabe que sou sua fá!!!
Amo seus textos...