segunda-feira, 10 de outubro de 2011

devaneios




Eu devia ter te beijado mais, para ter ficado com o gosto de desejo mais tempo na minha boca, só para no fim eu dizer com cobiça que eu te adoro. Deveria ter te segurado mais no ultimo abraço, mesmo que te assustasse com meu medo de perder a única sensação que já presenciei e senti em equidade do meu coração, quando, nem se medido, poderia achar uma grandeza para tamanha arrogância e egoísmo de te querer apenas para mim. Deveria ter te molhado sem medo com meu suor, nosso suor. Esperar você chegar, de bicicleta, carro, barco, avião, cair de para quedas, que seja a forma que vier, nos meus sonhos sempre termina com sua mão tocando a minha com um desejo incompreensivo de sentir sua pele macia, branca, suave gelada, com os abraços apertados para aquecer seu corpo junto a meu espírito.



Afogar em lágrimas não é hipérbole quando o soluço não para nem pelo momento diante a raiva de não ter coragem. De meu orgulho me alimentarei, e durante 10 dias e 10 noites me suprirei de energia, da quanta for necessária para te encarar com a cabeça erguida novamente, e de teu beijo me esquecerei, perante toda a angustia que me causou dizendo que eu fui o ceifeiro que em vez de tirar sua vida, tirei teus pensamentos livres e amorosos por mim. Escrevo mil textos em mil noites, não com o propósito de te prender a cada dia, mas com o encanto de te suprir nos pequenos instantes, que CRONOS tema o universo interior de um mortal, devido ao tempo neste pequeno espaço de admiração, se torna nulo, fraco, vago, insensato.

De felicidade se enche um coração que choca, com uma alma quente e um sorriso maroto. Faço por você, porque no fim se faz a mim! Não é me arriscar, é auto provocar uma adrenalina de emoção. Meu peito se fecha, como uma folha de papel sendo amassada, um arrebatamento de carinho, saudade, como se eu precisasse de mais um abraço, seguido de outro abraço. Entre tantos olhares de incompreensão por minha felicidade, meus pensamentos pairam sobre minha maior virtude em mente de agora: Você! Nenhuma força maior me balançaria ou alcançaria, pois meu salto já foi dado, e apenas um bater de asas me colocou em um rumo mais próximo ao teu. Te abraço com o meu abraço, te beijo com meu beijo, te ouço com meu coração e te seguro com minha vontade, não se preocupe, porque onde o vento entrava por um vazio, já não há mais escuridão nem medo, há apenas um homem que te oferece andar junto a ele pelos devaneios da vida.

Nenhum comentário: