quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sub Self




Meu corpo chora tremulamente por tua falta de explicação. Ao levantar dos seus olhos com o sorriso de ironia e sua boca um pouco aberta, você não percebe o mal que a mim faz, seu movimento articulado de palavras sombrias porem firmes, e de fácil entendimento como: É o fim! De tanto que falei e escrevi, já não me sobram mais palavras para te mostrar tamanho falta que você me faz. Com a sensação de uma tortura, que me corta, dilacera, me separa aos poucos do que conheço de mim mesmo, te vejo continuar a me tratar do mesmo modo sabendo que no fundo você sente algo por mim, ao tentar quebrar tua parede, minha parede, me vejo sem ferramentas; Às vezes minhas lágrimas molham e desmancham estas amarras feitas de papeis, porém por mais tolo que pareça, eu estou preso a você por estas mesmas correntes invisíveis, que parecem ser feitas de algum elemento especial, que me faz chorar a noite em minha cama renovada.

Não é sobre amor, não é sobre paixão, não é nada sentimentalista ao extremo, só é um pedido de um abraço. Um carinho, algo que me relembre o quão feliz sou pelo que estou e sou agora. Meus planos se parecem com uma construção, de alicerce firme, ferroso e impermeável. Tão impermeável que o mesmo feitiço que comentaste em seus pensamentos de empatia, me fazem cócegas de imaginar que tudo seria tão diferente, que instigar parece ser uma brincadeira de demônio com alguém que busca a paz, um flerte de auto afirmação. Nunca confie nos anjos de uma asa só, pois se pudessem matar, eles matariam!

Mas então me ergo, minha coragem se retoma, meu espírito se volta a ser sufocado, dominado, resfriado e domesticado pela minha força de vontade, força esta que temos de embebedar com nosso néctar de coragem, o desejo em que te conquista, te cativa, te honra e te faz orgulhoso e ciente do entendimento em o porque se apaixonou por alguém modificado, como se alterado a cada turbilhão de pensamento, sentido de fortalecimento espiritual, entendimento, busca, self! Doce sacrifício que nunca se foi realizado, uma vida que se contorna e re abrange em um pequeno elemento de cheiro sólido, de tato escuro e de visão espiritual... Lithium, ou como preferir: Flor da Terra, jasmim!

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