sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Eternas crianças




Ahh, essas crianças.
crianças que são capazes de tantas coisas que até se perdem no que fazem.
Crianças que são capazes de amar.
Crianças que são capazes de fazer atos gentis.
Crianças que chorão e sorri ao mesmo tempo
Crianças que sentem dor
Crianças que se importa a ponto de se envergonhar
Crianças que vivem o simples viver
Crianças tão responsáveis inconscientemente
Crianças, ahh essas crianças.
Somos todas eternas crianças
Crianças atingidas por uma doença hereditária desde seus primeiros criadores, uma doença chamada tempo, que afeta seus rostos e teus corpos, criando rugas, e aparência de velhas, mas que nunca deixam de ser crianças, uma doença incurável e tão previsível, uma doença necessária que não tem salvação.
Ahh crianças, não me canso de falar de vocês, do modo que correm para lá e para cá, o jeito com que criam hábitos e regras, o modo de se organizar compulsivo e tão rígido.
Crianças que vivem tão pouco e falam como maduras, crianças que também são frágeis, mas não pelo fato de não terem pais, mas sim pelo fato de que seus pais também eram crianças como todos.
Crianças eternas com um mundo só para si.
como se não houvesse mais nada nessa vida com que se preocupar a não ser o sorriso, a auto-satisfação e o se sentir bem fazendo tudo isso e muito mais...


Ahh, crianças que se confundem tanto e se iludem ainda mais, quem souber a formula para se iluminar, esconda e rápido; pois o mundo precisa de nós, Oh crianças tão duronas.

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