terça-feira, 22 de março de 2011

Recomeço


E quem disse mesmo a frase de que para ser felizes precisamos apenas de nós mesmos?
Não a julgar um correto ou errado termo para este pensamento, mas mesmo tirando a ideia de dependência da cabeça, você já pensou em quão feliz uma pessoa pode te fazer mesmo sem pensar no depois.


O depois? Ah! O depois, em segundos, você pode perder sua vida em diversas formas, tais quanto na maioria você não teria tempo para chorar, pois o desespero da morte o tomaria juntamente com uma possível escuridão, uma nuvem de mistérios e tristezas. Porque um carinho forte de querer aproveitar as coisas boas em momentos nos separa em assunto de tragédias e acidentes que sempre pelo próprio nome dizer, é algo inesperado.


Dizemos bom dia as pessoas em nossa volta, mas não pensamos que poderia ser a ultima palavra que aquela pessoa iria escutar. O quão precioso é a vida se prestamos atenção apenas em curtos segundos e nos demais utilizamos para tentar sorrir e muitos destes sorrisos se veem em um mal, por ser a custas de outros, não julgando bem ou mal, mas o que não agrada a uma pessoa, se pode sim ser vista como mal, e podemos utilizar a frase: “seu direito termina onde começa o meu”.
Tem tanta beleza em cores no mundo que a multidão que passa pelos diversos fanatismos, esquece que as lagrimas não são doces, pelo contrario, são salgadas.

Quanto medo terá que ser mostrado para entendermos que nossas frustações do dia a dia, são meros grãos de areia em imensidão a esse mar não de destruição e tristeza, e sim algo feito por nós, não no sentido de poder evitar, mas sim tentar ao menos uma vez ao dia, pensar um pouco mais no próximo ao sorrimos, ao acenarmos, ao beijarmos, ao dar carinho.


Sem citar muitos trechos de outros autores buscando uma possível originalidade, termino com algumas passagens de Carlos Drummond: “Refugiamo-nos no amor, este célebre sentimento, e o amor faltou: chovia, ventava, fazia frio..”, “morrer acontece com o que é breve e passa sem deixar vestígio”.


Em que momento que passamos a deixar de acreditar em nós mesmos para nos acuarmos feito animaizinhos sem extinto aflorado?

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