domingo, 23 de maio de 2010

Desnorteado



Nossa vida cheia de sentimentos e objetos caindo em nós, está sempre andando para não criar teia de aranha, (a aranha do canto da sala que vira assunto quando se está com alguém que gosta sem palavras para a ocasião), se condiz com uma características de uma estante, essas que agente guarda livros, não é? Bem, guardamos passagens e vários momentos nela, desde contos históricos a fatos reais.

Quando ficamos perdidos, perdemos o caminho de idealizar a vida, mas ainda sim estamos perdidos dentro dela. Fios que todos dizem que passam por outros fios onde se encontram os amigos, mas que como o vento a maioria é levada a seu próprio destino longe de nós.

Ouvi por ai que um amor pode durar um século, mas que amor é este, que se acaba em um mês enquanto o tempo voa quando se o sente? Seria uma bateria para a chamada vida? Ou seria um sentimento que não distingue entre o bem e o mal e se dá para todos?
As perguntas geram as respostas, que rodam o pensamento que nos deixam desnorteados quando nos paramos e damos conta que ficamos por conta de descrever e procurar o amor. A chave que não pode ser vista, mas que não é como o controle que está embaixo da almofada.

Esquecemos da vida por causa da própria vida, como na musica: “milhões de vasos sem nenhuma flor”, temos a máquina, temos a estrada, precisamos comprar a gasolina e concertar periodicamente nossas necessidades maiores para que possamos carregar em nossa bagagem esse formoso amor que todos falam.

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