quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Diluindo Com o Cheiro




A ligação do cheiro, esperada e pacientemente inibida, pelo senso do diálogo apreensivo, com a idéia de que valera apena, limpar o pensamento para se surpreender mais do que de normal, pelo valor de cada mente e vida que, juntas se torna um ser humano um tanto curioso. Algo que te faça sonhar com os olhos fixo em você, com um sorriso e expressões de difícil compreendi mento.

Um duelo justo é o mesmo que lutar em igualdade. Se não uso uma armadura, será apenas uma vitoria mais saborosa ao te ver usar! O extinto que gritara a pedir um abraço, com os olhos vendados e o tato grosseiro para não se prender ao toque, se motiva a uma nota com um som abafado pelo “medo” do retorno. Ainda fixo como conseguir chegar até sua boca, algo que não escrito mas de fácil entendimento por demonstrar carinho, e cumplicidade em tocar. De um abraço que peço, te forcei a demarcar em mim o teu cheiro, suave com o dito de que vem em alma, tal aroma que gruda como um banho de banheira, que imaginamos não poder faltar as famosas bolhas e espuma. A boca, sem o pensamento controlar, beija o pescoço, com o pé tremendo, como se por espanto, o corpo se solta e entrega para o desejo que até então era de apenas um. O pensar de sua carência só me fazia imaginar o quão mal interpretado eu seria por tocar algo em que todos fazem, quando meu alvo era sua mente. Mas o calor que envolveu a ponta dos meus dedos, só queria te tocar por proteção, e o respeito cegou sem interromper nenhum pensamento, o meu próprio ego e orgulho, só houve lugar para espanto e um barquinho, que parece navegar em um rio sem, remos, com pequenas vibrações em formas de ondas que só percebidas ao fechar dos olhos. Estes olhos, que tanto me perguntaram, porque eu queria tanto beijar, enquanto até mostrar a nuca, como um símbolo de desarmamento tal o fizera. O que viria a seguir?

Desprendo-me novamente pelo impulso da teimosia de não gostar da brincadeira de esconder, se a ti meu eu pedir, a ti o deixarei seguir.

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