domingo, 1 de maio de 2011

Choque dos mundos



Arrepender e viver do passado é condenado e descartado de forma inicial sem questionamento, apenas uma frase é dita: “quem lembra muito do passado esquece o presente”, sendo assim um voto de maioria e pronto, vira uma lei, uma sequencia, uma regra que gera preconceitos e medo ao falar algo de ser interpretado no sentido de burlar este dito. Tudo seria resolvido por homens de asas, homens voadores, que ao levantarem voo deixariam em terra o peso de uma incompreensão, um sentimento fraco e não alimentado... Discernimento. O sol é o mesmo para todos, só que visto de diferentes ângulos.


Ate perceberem um valor diferenciado, já terá se perdido, tanto que ao em vez de recuperar uma amizade, acabou fazendo o que todos fazem sem perceber, você cuidou de você. Se amou, se protegeu e ao fazer, teve um surto de realidade. Mas a sensação é de sempre faltar atenção ao andar pela rua, ao de levitar sem ser por propósitos vistos como bonitos. Difícil descrição, mas é a sensação de quando você percebe, que o mundo está repleto de pessoas, e cada pessoa uma vida, cada vida uma ligação. Como unir duas asas para tentar uma impulsão maior, o peso está sobrecarregando, e quando se reparado, tem outras pessoas que seguram em você não para te regredir, mas por você se tornado um fundamento para elas, apenas por existir e dar um bom dia carinhoso a cada dia sem proposito para o mundo. Ao relento, desejo um riso, ao silencio um alguém, ao céu um sonho, ao inferno compaixão.



Falar que estamos precisando de mais amor, não o trará para perto, mas um abraço caloroso mesmo que um sorriso seja lançado de vergonha, te impulsiona ao primeiro passo. Como uma volta para casa que sempre, sempre mesmo, lhe trará segurança e conforto, talvez de tarefa cumprida, talvez de sub-julgar prazer no regozijo que está para acontecer... Ah essa musica! Musica que erradica o ambiente, que te peço bem para curtir o embalo do anti mordaça, do silenciador de climas, da volta em realidade, dos medos, das dores. Aroma carregado pelo som de um tambor, um tambor que se desenha com tinta vermelha e manter seu corpo em total circulação. Um vermelho sangue, árduo e pardo, um jogo do som que o cheiro fica ao incolor desde vermelho sangue árduo...

3 comentários:

Sheilinha disse...

Lindo os textos postados por vc! Retratam algo que muitos vivem! Parabéns!

Diego disse...

Poxa obrigado, fico mt feliz de saber que alguem gosta rsrs...

Greiffe disse...

Para ser Feliz e preciso ter coragem. Ate mesmo de não protagonizar as mascaras que nos são impostas.