quarta-feira, 24 de março de 2010

Transgredir




As nuvens estão correndo, o sol bate em mim, uma imagem transgride em casa segundo, mas ainda sinto meu pé bater no chão. O tempo se fecha e meus dedos doem, não dor de amor, não é isso.

A união do pensamento com o viver, o fraco coração que bate como o seu, um rio se enche e você vê nele transbordando sentimentos vazios, todos lhe estendem as mãos, mas você sabe que não precisa do momento, por ter a certeza que aquela ajuda é como sol que some depois de secar uma poça d'agua.

Ah! Quem me dera poder mudar a cor do seu, azul para laranja, branco para roxo.


Sempre sonho com uma casano meio do nada sem porta e sem janela, sem nada em volta apenas um lugar para se chamar de meu lar. Fugir de você, para você.

Não sorria é o que me digo, deixe os outros sorrirem para você.

Talvez se atravessar parede fosse uma solução, já estariamos presos. Não quero mais sair...


Um pescador ribeiro me disse para acalmar o mar, para poder andar sem cair novamente.

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